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15 de junho de 2010

NÃO! Ao patriotismo de chuteiras!

COPA DO MUNDO!

De acordo com os dicionários, patriota é aquele que ama a pátria. Porém, o que eu tenho visto no Brasil de 4 em 4 anos é um patriotismo que resume-se apenas a:
1. Gente pintando o chão da rua;
2. Gente pintando o rosto no dia do jogo;
3. Gente pendurando bandeirinhas pra tudo que é lado;
4. Salões lotados de gente querendo pintar as unhas com as cores da nossa bandeira;
5. Comércio super aquecido com a venda de artigos VERDE e AMARELOS de todo tipo...
etc...
Resumindo: todos mobilizados pelo FUTEBOL

Entenda bem, caro leitor, não quero aqui dizer que não se deva torcer pela seleção, só acho um absurdo que nós, os "brasileiros", façamos toda essa manifestação de amor à pátria apenas em época de Copa do Mundo!

A mídia diz que o técnico não soube escolher os jogadores, que o time está ruim...
RESULTADO: o povo repete!

Deixamos de lado tudo o que estivermos fazendo (aula, trabalho...) para assistir ao tal jogo. Tudo bem!
Se o Brasil ganhar, é só "ôba ôba". Mas se o Brasil perder a Copa do Mundo, sai todo mundo criticando, brigando, reclamando, etc...

Moral da história:
Onde é que fica então o tal patriotismo que estampava as calçadas, unhas, rostos, etc?
Eu respondo:
- No lixo! Junto com toda a tralha que se comprou pra enfeitar casas, ruas, etc.


Por isso, queridos leitores, vamos prestar mais atenção naquilo em que realmente acreditamos e discerni-lo daquilo que a mídia impõe como certo!

Vamos prestar atenção na imagem que é vendida do Brasil para as demais nações!
É isso mesmo o que queremos?


Fica a dica!

Obrigada pela leitura!

Perla Allvez






28 de maio de 2010

... e o ORKUT virou açougue!

Você deve estar achando, no mínimo, estranho esse título, não?
Calma, eu explico!

Se você utiliza o site de relacionamento ORKUT, sem duvida já deve ter visto algumas fotos de perfis um tanto quanto - hum, como poderei dizer?... - estranhas.
Recentemente, estive olhando aí umas comunidades, uns perfis (em virtude de uma pesquisa que estou fazendo) e, por acaso encontrei alguns perfis de garotas cujas fotos do perfil são:
 elas próprias de biquíni, 
semi-nuas, 
de sutiã (daqueles bem vagabundinhos) e coisas do tipo...

Isso tudo sem contar nas frases que colocam no lugar do nome e sobrenome... Algo do tipo:
"Eu sou gatinha linda e gostosa";
"fulana morena show ...";
"Solteira sim sozinha nunca"


... e tantas outras bobagens que se eu fosse colocar aqui daria um livro...


Diante de tudo isso, minha gente, eu fico me perguntando: o ORKUT é um site de RELACIONAMENTO ou filial da Fribal?


Creio que ganhei mais uma dúvida para minha coleção!


Tantas mulheres reivindicando seus direitos, tentando fazer com que a mídia deixe de usar a figura da mulher como objeto sexual e essas "bonitinhas" querendo vender carne OnLine?
Como assim?


Era isso!


Queridos leitores: Comentem....


Um abraço,


Perla Allvez







20 de março de 2010

CONTO: Quando o sonho acabou

Fechei os olhos e lá estava ele... Jovem, forte, cabelos negros, alto... Vinha caminhando em minha direção e quanto mais se aproximava, mais meu coração disparava; batia tão alto que eu já estava com medo que outra pessoa pudesse ouvi-lo. A cada passo dele em minha direção, minhas pernas ficavam mais bambas. Eu não conseguia me conter – e talvez nem quisesse. Meu sorriso ganhava vida própria e meus olhos só sabiam contemplar aquele homem.

Eu mal o conhecia, mas sentia um desejo profundo cada vez que o via. Quando ele finalmente se aproximou, pegou as minhas mãos, me olhou nos olhos e disse alguma coisa que eu não consegui ouvir porque o pulsar do meu coração era alto demais e abafava qualquer outro som. Eu até poderia ter lido seus lábios, mas meus olhos não conseguiram desviar-se dos olhos dele, que continham uma chama de paixão que quanto mais olhava, mais me queimava e quanto mais queimava mais eu queria olhar.

Passados alguns instantes deste êxtase, percebi nele a fisionomia de alguém que esperava uma resposta, tentei disfarçar o fato que não ter ouvido uma palavra do que ele me dissera e, soltando suas mãos, me afastei um pouco. Ele percebeu e então repetiu a pergunta:

- Quer sair comigo hoje à noite?

Agora sim eu tinha ouvido e fiquei tão confusa que não conseguia organizar as palavras que saiam de minha boca:

- O quê?… é claro… quer dizer… não!… quer dizer… ai meu Deus!… eu não sei…


Ele resolveu dizendo:

- Às oito horas, então?


- Tudo bem. – foi tudo o que consegui dizer.

Em casa eu abria o guarda-roupa e nada ali me parecia à altura de um encontro com aquele que parecia ser o meu “príncipe encantado”…

Pontualmente, às oito horas ele tocou a campainha e eu, que já havia ensaiado mil conversas com o espelho, abri a porta e mal consegui dizer um:

- Oi…

Não conseguia entender o que acontecia comigo diante daquele homem, mas gostava disso...
Nossos encontros ficaram cada vez mais freqüentes; cinema, teatro, barzinho, parques, praias… qualquer lugar com ele era perfeito.

Estava tudo tão bom que resolvemos nos casar. E a nossa festa de casamento, modéstia à parte foi digna de um conto de fadas…
Igreja lotada, decoração impecável, meu vestido bordado fazia eu me sentir uma princesa e, no altar, aquele príncipe me esperava, todo de branco, como eu sempre sonhei…

Mas logo após termos dito o sim, eu abri os olhos… E já não estava mais na igreja, estava em meu quarto, ou melhor, nosso quarto, de volta à vida real. Foi aí que me dei conta de que o sonho havia acabado.

Olhei para o lado e vi-o: pernas estiradas, uma para cada lado, seu corpo já não é atraente e os músculos do príncipe deram lugar a um corpo sedentário, que se alimenta mal e não cuida da saúde… As suaves mãos que faziam meu corpo estremecer, agora pesam e já não sabem fazer carinho… os olhos já não tem mais chama alguma… e o me coração batia tão baixo que o meu medo agora era que ele parasse de funcionar a qualquer momento.


Eu sei que ainda o amo, mas já não há mais paixão e esta é indispensável a qualquer casal…

Trocamos o cinema pela TV, o teatro pelo trabalho, a praia pelo supermercado nos finais de semana…

Não sei por que isso acontece, mas sei que a culpa é daquele dia em que o sonho acabou.


CONTO: Quando o Sonho Acabou
AUTORA: Perla Allvez

Não é autorizada a reprodução total ou parcial deste texto sem o consentimento da autora.

25 de fevereiro de 2010

Ser ou parecer?


Tentando lidar com as diferenças




Bom, o tema de hoje é algo que muito me inquieta (há tempos) e que inclusive já serviu de inspiração para alguns de meus poemas... As diferenças sociais. O que leva alguém ser (ou querer parecer) tão diferente de outros por motivos meramente financeiros ou coisas do tipo?


É um tal de “status” – e agora lembrei-me de uma frase bem-humorada que diz mais ou menos isto: “Status é fingir que você é uma coisa que você não é para alguém que você não gosta!” – a que damos tanta importância. Mas será que ninguém parou para pensar se isso vale mesmo a pena?

Parecer feliz é melhor do que ser feliz?


Parecer rico ou chic é melhor do que sê-los?



Conheço várias pessoas que se vestem essas “máscaras” e talvez seja por isso que este tema me perturbe tanto. Ver isso de perto e não saber como lidar. Sim porque a vontade que tenho é de dizer: “Chega!” e sair correndo... Fingir eu não sei, me desculpem! Por isso às vezes permaneço em silêncio por longas horas (em uma roda de conversa onde o status prevaleça, por exemplo), prefiro ficar “pensando com os meus botões” do que fingir que faço parte deste time ou, pior que isso, iniciar uma discussão.




Perla Allvez

link da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheXJ1rVidSw7JdbKYr52mDAozwhtvjYWZe62kEvUYVAlZtgC5MZGc4MLSpAfHDwrTyTdCgGAIQW72k9PfRTZSdcGys6UQ4E98CHunc7LjyJHs9yub6qzFWe3-cxsxzXhhbXvu23BHkcm0a/s400/mascara.jpg

 
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"Somos todos escritores, só que alguns escrevem e outros não." (José Saramago)
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